[Resenha] O duque e eu - Julia Quinn


Avaliação: 1/5
Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo. Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.
Este livro foi uma cortesia da Editora Arqueiro.

Meu primeiro romance histórico! Acho que tinha visto uma blogueira falar sobre esses livros, e que seriam lançados pela Arqueiro. Quando vi que haviam saído, fui logo solicitar o meu. Eu já amava filmes dessa época (e ainda amo), então achei que realmente gostaria dessa estória.

Daphne Bridgerton é uma jovem que debutou há pouco tempo, então é hora da sua mãe buscar por um marido. Ela começa a andar por bailes para conhecer os pretendentes, mas sempre sob o olhar de seus irmãos mais velhos. Uma noite, depois de ser perseguida mais uma vez por um rapaz que não para de implorar pela sua mão, ela esbarra com o duque de Hastings. Ele se sente atraído por ela e pelo seu jeito diferente de ser, e ela começa a se sentir atraída por ele. Cansados dessa vida de buscar por maridos, no caso de Daphne, e ser seguido por mães que buscam maridos para suas filhas, no caso do duque, eles decidem armar um plano: irão fingir que estão interessados um pelo outro para se livrarem por um tempo. O duque previu que fingindo estar interessado por Daphne, os outros rapazes veriam o que estavam perdendo e a cortejariam. O maior desafio foi o de Daphne: não se apaixonar por ele.

À princípio, eu gostei do livro. A personalidade de Daphne, o provável romance, a época, a própria escrita da autora. Mas o livro começou a se tornar detestável. O único interesse que o duque (ou Simon, como preferir chamá-lo) parecia ter em Daphne era sexual, e a autora não poupava descrições. Não sei se isso é uma característica dos romances históricos, mas acredito que sim. O livro teve cerca de 55% (ou mais) da sua história relacionada a sexo, sexo e mais sexo. Isso não me convence, porque eu não acredito que atração sexual seja romântico.

As desculpas de Simon Basset para evitar uma coisa que Daphne tanto queria no livro eram ridículas e egoístas, o que me fez concluir que ele é o extremo oposto de cara que eu gostaria na minha vida.

A história não me convenceu, a narração não me convenceu, o clímax não me convenceu, a autora não me convenceu. Não gostei do livro, e não recomendo para ninguém. Eu acho que não foi o tipo de leitura que te engrandece, sabe? Realmente, não rolou. 

Bem, era isso. Se você já tiver lido esse ou outros volumes da série (porque são 8, um pra cada membro da família Bridgerton, acredito eu), não esqueça de deixar seu comentário sobre ele e todos os outros livros, e também sua opinião sobre a resenha. Gostaria de saber o que vem por aí, para tirar conclusões sobre dar continuidade à leitura.

Informações sobre o livro:
Título: O duque e eu
Título original: The duke and I
Autor: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 288
Preço: Saraiva ♥ Fnac ♥ Estante Virtual
Adaptações cinematográficas: -





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